A "Sala Chinesa" de Searle
Um humano, que apenas fala uma língua ocidental, documentado com um conjunto de regras escritas num livro nessa língua, e dispondo de folhas de papel, está fechado numa sala.
Através de uma abertura na sala, o humano recebe folhas de papel com símbolos indecifráveis.
De acordo com as regras, e em função do que recebe, o humano escreve outros símbolos (que igualmente desconhece) nas folhas brancas e envia-as para o exterior da sala.
No exterior, no entanto, o que se observa é folhas de papel com mensagens escritas em caractéres chineses a serem introduzidas na sala e respostas inteligentes a essas mensagens a serem devolvidas do interior da sala.
Argumento de Searle
O humano não percebe chinês.
A sala não percebe chinês.
O livro de regras e as folhas de papel também não percebem chinês.
Logo, não há qualquer compreensão de chinês naquela sala.
No entanto, podemos contra-argumentar: embora, individualmente, os componentes do sistema (sala, humano, livro e folhas de papel) não compreendam chinês, o sistema no seu conjunto compreende chinês.
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